A arrecadação federal com impostos e demais contribuições atingiu um novo recorde para o mês de setembro, chegando a R$ 166,3 bilhões, conforme dados da Secretaria da Receita Federal. Esse é o maior valor desde o início da série histórica, que teve início em 1995. Ou seja, o maior valor para esse mês em 28 anos.
O número representa um aumento real de 4,07% na comparação com o mesmo período de 2021, quando o recolhimento foi de R$ 159,8 bilhões (valor corrigido pela inflação). Porém, em relação a agosto deste ano, houve queda real de 3,22% na arrecadação.
Entre os principais “arrecadadores” estão o IRPJ/CSLL, com crescimento real de 9,85% na comparação com o mesmo mês do ano passado, destacando a estimativa mensal, que teve alta de 13,28%. Além disso, houve um avanço real de 86,41% na arrecadação do Imposto sobre a renda retido na fonte (IRRF), em razão da apreciação da Selic.
Minimizando o potencial de arrecadação no período, ocorreram reduções de alíquotas do IPI, além do PIS/Cofins e Cide sobre combustíveis.
Acumulado de arrecadação em 2022
Nesses nove meses do ano, o valor acumulado pelo Fisco somou R$ 1,63 trilhão. Esse valor corrigido pela inflação chegou a R$ 1,64 trilhão, o que mostra uma alta real de 9,5% na comparação com o mesmo período de 2021 (R$ 1,49 trilhão).
Conforme a Receita Federal, essa também foi a maior arrecadação, para o período, desde o início da série histórica.
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Jornalista e produtor de conteúdo da Dr. Fiscal | Inscrito sobre o MTb 0018949/RS. Bacharel em Jornalismo pela UniRitter e pós-graduando em Marketing, Branding e Growth pela PUCRS. Copywriter e especialista em assuntos econômicos.
