O aplicativo Menor Preço, criado pelo Governo do Rio Grande do Sul em março deste ano (Menor Preço Nota Gaúcha), deverá ganhar, em breve, uma versão válida em todo o país: o Menor Preço Brasil. A iniciativa foi aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), em um recente encontro com representantes de todos os Estados.
A ferramenta, que fez bastante sucesso no Rio Grande do Sul, permite aos usuários consultar o menor preço de um produto entre uma lista de estabelecimentos cadastrados — atualmente, mais de 300 mil empreendimentos do Estado. Os dados fornecidos são atualizados em tempo real, através de consultas às emissões de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) e de Notas Fiscais de Consumidor Eletrônicas (NFC-e).
Em apenas seis meses, o aplicativo já ultrapassou o marco de 1,7 milhões de pesquisas e de 57 milhões de produtos apresentados na listagem de resultados. Tais números falam sobre como a proposta foi bem aceita pelos gaúchos, que passaram a economizar mais na hora de comprar.
Para formalizar a iniciativa, redigiu-se o Convênio Cooperação Técnica nº 03/19, publicado no dia 1º de outubro. De acordo com os signatários do convênio, a tecnologia empregada no aplicativo Menor Preço Brasil, será compartilhada com 20 Estados e com o Distrito Federal, à princípio — apenas os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná e São Paulo não assinaram o texto.
Para isso, a Receita Estadual gaúcha contará com o apoio do Procergs (Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul).
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