Dados divulgados pela Associação Paulista de Supermercados – APAS na última terça-feira (11/06), mostram que o IPS – Índice de Preços dos Supermercados registrou queda de 0,61% no mês de maio. A pesquisa, feita em conjunto com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE, aponta que essa deflação serviu para reduzir o ritmo da alta dos preços, calculada em 3,04%.
As informações dos últimos doze meses, por sua vez, mostram uma inflação de 7,82%. Tal aumento, certamente notado pelos consumidores, reflete os impactos da quebra da safra de feijão e da alta no dólar — cotado em R$ 4,00 por bastante tempo.
O estudo vem acompanhando os preços de vinte e sete categorias de produtos; dentre eles, dezenove apresentaram reduções. Um cenário bastante otimista em relação ao mês de abril, onde dezessete haviam sofrido aumento.
Os legumes e as verduras haviam sido as categorias mais afetadas, mostrando uma alta no IPS 4,67% e 3,32%, respectivamente, no mês de abril. Em maio, o IPS já registrou uma queda de 10,76% no preço dos legumes e 5,90% no preço das verduras.
Quanto às tendências para o segundo semestre do ano, as perspectivas apontadas pelo pesquisa são positivas. Produtos como a maçã, por exemplo, que já registrou queda de 7,3%, à princípio se manterá em redução de valor, devido a positiva colheita registrada. Também se espera consideráveis diminuições nos preços do feijão e das carnes.
Se o cenário previsto de uma economia mais destravada e o dólar em queda se concretizar, a partir de junho, os consumidores terão muito o que comemorar. A expectativa é que isso traga estabilidade aos preços e, consequentemente, aumente o poder de compra dos brasileiros nos supermercados.
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