Entre janeiro e fevereiro, a busca por materiais escolares aumenta em todas as partes do país. A volta às aulas impulsiona as vendas do setor todos os anos, não importando a variação do preço dos produtos. E justamente essa variação de valores se dá pela quantidade de impostos embutida nos materiais escolares.
Em estudo recente, o Impostômetro apontou que os impostos em cima dos produtos para o ano letivo podem chegar a até 49,95% do total do valor. O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é o tributo que mais preenche o valor final dos materiais escolares: 18%. Outros impostos que contribuem para a alta taxação são o PIS (1,65%), COFINS (7,6%) e o IPI (variável).
Na lista de produtos com maior volume de tributos, temos as Canetas, com 49,95% do total. Em sequência, Calculadora (44,75%), Régua (44,65%), Tesoura (43,54%) e Agenda Escolar (43,19%) completam o Ranking.
O material escolar com a menor quantidade de taxas e tributos é o Livro Didático, já que foram aprovadas algumas isenções para eles, que não recolhem ICMS, PIS, Cofins e IPI. Assim, os livros escolares possuem apenas 15,52% de impostos no valor final.
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ABSURDO! Tributar o ENSINO responsável pela geração da riqueza do PAÍS!!!