De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o faturamento do comércio brasileiro sofreu uma retração de 39% em comparação com o período anterior à pandemia. A instituição calculou, ainda, uma perda de R$ 86,4 bilhões apenas nas primeiras 5 semanas de quarentena, entre 15 de março de 18 de abril. No entanto, um dos setores que apresentou menor perda foi o de materiais de construção.
Em um estudo da joint venture Juntos Somos Mais, formada pelos grupos Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre, as vendas de maio foram 8% maiores que as registradas em fevereiro — antes da pandemia. O crescimento do varejo no setor vem em conjunto com uma forte alta do e-commerce.
Na opinião de Antônio Serrano, presidente da Juntos Somos Mais, com a permanência dos consumidores por mais tempo em casa, surgiu a necessidade de fazer reparos nas suas residências. Com isso, a demanda por materiais de acabamento cresceu mais do que os demais.
O crescimento do e-commerce entre o setor de materiais de construção também foi exponencial, com um aumento de 50% no número de empresas que apostam nas vendas online.
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