Uma avaliação do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) revelou uma incerteza quanto à retomada das atividades econômicas no país. Isso porque há um crescente aumento no número de casos de Covid-19, aliado ao fim dos auxílios emergenciais.
O Copom afirma que, embora haja indicadores positivos referentes ao final do ano passado, eles não contemplam os possíveis efeitos do aumento recente de casos. De acordo com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), 68% dos pequenos negócios do país possuíam dívidas em aberto ou contas em atraso — divididas entre contas com bancos, dívidas tributárias, aluguel e fornecedores de matéria-prima e serviços.
Para Guilherme Reche, analista do Sebrae Rio, os serviços e comércios do país ainda estão se recuperando dos efeitos da crise econômica. Assim, com as contas batendo na porta da empresa e o fim de programas como o auxílio emergencial e as linhas de crédito ativas, o empresário perde capacidade de pagamento e a inadimplência deve voltar a subir — além de frear a retomada das atividades econômicas.
Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, 57% dos estabelecimentos não conseguiram pagar suas contas em dia — sendo que 63% estão em débito com o Simples Nacional.
Este ano, o regime simplificado anunciou que não vai realizar a exclusão de empresas inadimplentes. O limite para solicitar a entrada no Simples Nacional é o dia 29 de janeiro.
Fonte de referência: Jornal O globo E Pequenas Empresas & Grandes Negócios
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