Um estudo realizado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) em parceria com a AGP, empresa de pesquisas, vai passar a medir mensalmente o desempenho do setor de Franquias no Brasil. E segundo a análise apresentada acerca de abril, o primeiro mês a ser avaliado, o segmento sofreu uma queda de 48,2% no desempenho médio de seu faturamento.
Entre os áreas mais afetadas estão a de Turismo, Entretenimento, Alimentação e Saúde, Beleza e Bem-Estar. Os resultados vão ao encontro de outra pesquisa, realizada pela Praxis Business, que revelou uma estimativa de perda em 89% das redes de franquia.
Apesar do baixo desempenho do setor de franquias, o presidente da ABF, André Friedheim, afirmou que “a disseminação por quase todo o país de políticas de restrição à circulação e reunião de pessoas, o fechamento de centros comerciais e a suspensão ou desarticulação de algumas cadeias de valor infringiu [sic] um impacto severo ao franchising como um todo, provocando quedas históricas na geração de receita”, mas que, mesmo diante disso, “o setor não ficou parado: intensificou o suporte aos franqueados, isentou ou postergou o pagamento de taxas típicas do sistema e, principalmente, mirou sua artilharia na digitalização de suas operações”. Ele disse ainda que “essa adaptação expressa é muito importante para o setor e não apenas no curto prazo”.
E tal declaração se deve ao fato de que, no que se refere às atividades, apenas 12% das unidades de franquias precisaram adotar a suspensão temporária de seus exercícios e de que um índice ainda menor delas, 0,5%, teve que encerrar o trabalho definitivamente. Na visão do presidente da ABF, a rede de contato formada em razão das franquias é o grande diferencial, além do próprio apoio e suporte da marca matriz.
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